29 de outubro de 2019

Intensivos de Aquarela 2020 com Ari de Goes Jr

Os Intensivos de Aquarela com Ari de Goes Jr são módulos com duração de um ano, onde o aluno aprende a teoria e a prática da Aquarela, as regras da linguagem visual e desenvolve o olhar criativo para criar a sua própria referência, estilo e linguagem artística profissional. O método é próprio e abrange os níveis introdutório, intermediário e avançado.

SÃO PAULO - Turma introdutória e intermediária iniciando em Março de 2020

BRASÍLIA - Turma introdutória e intermediária iniciando em Março de 2020

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- 2 encontros mensais - um presencial e um virtual
- encontros presenciais de 8h de duração cada
- encontros virtuais de 2h de duração cada
- estruturas profissionais para as aulas
- turma máxima com 10 participantes
- método exclusivo desenvolvido pelo Ari com teoria e prática
- estímulo e desenvolvimento da criatividade
- sketching: praticando o rabisco
- pinturas ao ar livre e muito mais!

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Módulo INTRODUTÓRIO
Entende-se a técnica da Aquarela através dos temas clássicos da pintura e com o que ela pode oferecer de melhor: leveza e transparência. Aprende-se a importância, uso e manutenção do PPP profissional - Papel, Pincel e Pigmento.

Módulo INTERMEDIÁRIO
Domina-se as regras da linguagem visual, aprende-se a criar a própria referência e estimula-se a criatividade adotando a Aquarela como meio de expressão artística.

Módulo AVANÇADO
Desenvolve-se o caminho do trabalho individual autoral e se prepara para apresentar-se como Artista Aquarelista. CONSULTAR LOCAL E DISPONIBILIDADE.

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Interessados, favor entrar em contato: arigoesaulas@gmail.com! Um abraço, AG

Hahnemühle
DaVinci Artist Brushes
Caran d'Ache
Quati Watercolors

24 de outubro de 2019

AQUARELA - GUACHE



AQUARELA – GUACHE 

A pintura da aquarela, como também o guache, são executadas sobre papel apropriado. Sendo fabricadas pelo mesmo processo, seu tratamento é idêntico. 

A “aguada” designa apenas uma cor, que é aplicada por intermédio da água: é utilizando o nanquim e a sépia. 

A aquarela é trabalhada por meio de grande quantidade de água, utilizada para dissolver seus pigmentos, fornecimentos em tubos de tinta, como conhecemos de sobra. 

Na Idade Média, os artistas que faziam delicadas miniaturas não possuíam senão este meio para realçar seus desenho finalmente trabalhos: a emulsão líquida era constituída de clara de ovo e água. 

Mais tarde sobreveio a ideiai de misturar-se cola à cor, para tornala mais viva. Os artistas do Renascimento, de maneira geral, serviram-se de cores mescladas com água para os esboços preparatórios das suas composições. Nenhum se preocupou em considerar este processo como um gênero específico da pintura; o meio aquoso era utilizado apenas como a sua própria base. 

A aquarela tomou as proporções de verdadeira arte apenas no fim do século XVIII, quando alguns artistas – entre os quais Fragonard – seduzidos por sua transparência, fulgurância, e pelos efeitos rápidos, começaram a apreciá-la. 

Na França, a moda desta primeira tentativa durou pequena fração de tempo. Abandonada, esquecida, mesmo sob o Império e no começo da Restauração, a aquarela passou à Inglaterra. Este novo terreno lhe foi, sem dúvida, mais favorável pois a técnica se desenvolveu a ponto de tornar-se o gênero favorito dos ingleses. 

E foi pelo seu paisagista Benington e Géricault que a aquarela cresceu em importância, atravessando a Mancha, para instala-se definitivamente na França. Ela foi provada tecnicamente e desde então, não conheceu senão o favorecimento e a prosperidade. As aquarelas de Delacroix, Meissonier e Cèzanne tiveram com o seu brilhantismo um tal sucesso, que ultrapassaram às soberbas realizações a óleo desses mestres. 

Com o decorrer do tempo, a aquarela foi colocada na mesma ordem de considerações que a pintura a óleo. O trabalho técnico é o mesmo? Evidentemente que não! A aquarela é um processo que fornece certos efeitos, certas colorações vivas, certas delicadezas de tons que valorizam com sua rapidez a execução artística. 

As cores líquidas, facilmente leves e diáfanas, em razão da sua falta de consistência, são apropriadas admiravelmente às flores e aos frutos. Os retratos, os interiores, tudo o que reclama energia, poder, vigorosas “impressões”, eis aí o que é conseguido por meio da aquarela. 

Os bons aquarelistas são raros; entretanto, á os que – não conseguindo obter a verdadeira virilidade, bom quilate, forçando as suas gamas – exageram nos tons. Daí, aparecer o convencional e o falso. 

É necessário que se reconheça que a aquarela pode rivalizar com a pintura a óleo; evitemos, porém, coloca-las como rivais, apreciando os méritos particulares de cada uma; tanto a pintura a óleo, como a aquarela, fornecem fontes imensas de emoção ao artista sensível. É fascinante pintar a aquarela. Uma técnica soberba que deve ser experimentada por tosos os artistas. Entretanto, para um bom resultado, a aquarela não deverá dar a aparência de pintura “a óleo”; se for utilizada a realização de simples esboços, há, como recompensa deste método, o resultado de uma claridade mais intensa na pintura. O brilho será fulgurante. Há , portanto, muito a fazer, a fim de ultrapassar estes e outros limites. 

As cores na aquarela são dissolvidas com água; mas não devem ser misturadas com a tinta branca, porque as tornam opacas. 

Na aquarela, trabalha-se por meio de cores transparentes sobre o fundo branco. O próprio papel é encarregado de produzir a luminosidade dos tons, por transparência; enquanto que no guache, não são determinadas pelo branco fictício do papel, mas pelo branco real das cores, o que permite empastar à vontade. 

Como em todos os processos, há o lado negativo, tanto na aquarela como no guache, pela rapidez da secagem, o que torna difícil misturar os tons e fundi-los à vontade; o pintor é levado, apesar de todas a sua destreza, a usar de uma execução seca e solta. 

O guache, como tinta aguada, é mais apropriado, notadamente, às decorações de teatro, as quais, por suas características particulares, condições de iluminação, ou ponto de vista” distante , pelo afastamento da obra, nada nos fará temes quanto aos tons “duros”, forçados. 

É preciso pintar, isoladamente, ou a guache ou a aquarela; porque com a introdução do guache (corpo opaco) na aquarela (corpo transparente), corre-se o risco de emprestar a esta um aspecto pesado e grosso, anulando, consequentemente a leveza característica da aquarela. 

Se algumas mãos, extraordinariamente hábeis souberem pintar – pela limpidez de uma leve aguada em aquarela – a delicadeza e a luminosidade de um ramalhete de flores, ou, por meio de audaciosos toques de pincel, o esboço de um velho muro, são raras exceções; imprudente tomar como regra. 

Fonte - Aprenda a pintar baseado na Obra Original. Camille Bellanger
Aquarela do Inglês Edward Seago

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